quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dia 07-04-2009 São Brás-MG até Casa Grande-MG






Saio de São Brás do Suaçui as 8:50 depois de um longo café da manhã, depois de alguns metros saio do asfalto e sigo por terra, depois de alguns quilômetros vejo uma porteira e entro, já imaginando se não seria mais uma roubada.
Estradinha boa, por conta da chuva no dia anterior fica mais pesada, meio fofa onde o pneu afunda um pouco, cruzo um riozinho descalço pra não molhar as meias e sigo até sair por outra porteira, bem tranqüilo!
Sigo na estradinha até que encontro lama pela frente, e não era pouca não, era muita, isso por conta da chuva na noite anterior que não parou nem um minuto, quando acordei ainda via as ruas molhadas.
Em um determinado trecho ficou difícil demais, tenho que empurrar a bike pois pedalando é impossível e chega um hora que fica impossível empurrar também, nossa as rodas travaram de tanta lama, barro e tudo o mais que grudava nos pneus e parava no quadro e no amortecedor, e agora... acho um pedaço de madeira e vou tirando o barro, dou alguns passos e tenho que fazer tudo de novo, até que consigo passar os 200 mais calamitosos da viagem até agora (espero não passar por isso de novo) desmonto as rodas e tiro toda o barro que consigo, enfim sigo pedalando pelas estradas já não tão lamacentas.
Logo quando chego na cidade Entre Rios de Minas, vejo numa garagem de ônibus um cara com um jato de água, peço para usar e assim seguir com uma bike mais apresentável e menos barrulhenta, o barro faz uma sinfonia incrível na bike!
No centro de Entre Rios uma chuvinha rápida sem me molhar pois estava abrigado na marquise de um prédio.
Saio de Entre Rios pela rodovia, é o caminho certo, até que logo na frente avisto o marco e sigo pelas estradas de terra até Casa Grande, estradinha tranqüila e pouco trânsito de carros.
Em Casa Grande me hospedo na casa da Dona Irene, pessoa muito gentil e simples, fica até constrangida em me hospedar, diz que é tudo muito simples sem muito conforto, digo a ela que preciso de um chuveiro e um canto pra dormir, ela me cobra $15 pelo quarto, é uma casa de família onde ela hospeda os viajantes.
Nessa cidade encontro muita gente pra conversar, até os PM´s da cidades vem conversar comigo, “esse é aventureiro” indaga um dos PM´s, vou conversando com todos que aparecem, o Henrique neto da dona Irene adora bikes e conversamos muito, um garoto de 13 com mais de 1.75m, seu pai o Luis vive viajando a trabalho com mineradoras e também é um ótimo companheiro para uma prosa.
Dona Irene me serve uma janta mineira, alem do café e queijo minas, me sinto em casa literalmente!!!
Nesse dia pedalei 57km, e o total dos gastos foram de $30.40

Rafael Pedalando

Valeu

3 comentários:

  1. Garra meu amigo! Esses dias fiquei sem Internet, portanto perdi um pouco da viagem, mas agora vou reler tudo.
    Estou aprendendo muito com a sua garra e determinação. Siga com Deus e um grande abraço!
    Do amigo Waldson

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  2. CARA...UM POSTO DE INFORMAÇÕES,QUE NÃO TEM INFORMAÇÕES?? KKKKKKKK SENSACIONAL RAFA, VC ESTÁ COM O PSICOLÓGICO EM PERFEITA ORDEM MESMO, O GRAU DE DIFICULDADE, É MUITO GRANDE, IMPRESSIONANTE MERMÃO...SUA CHEGADA EM PARATY SERÁ UMA GLÓRIA INESQUECÍVEL...ESTOU ACOMPANHANDO AQUI E DIVULGANDO O BLOG PRA GALERA DE JUNDIAÍ!!!!VALEW!!!!

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  3. AI RADICAL, SHOW DE DETERMINAÇÃO, QUE VIAGEM CARA, A ESTRADA REAL FOI MUITO BEM ESCOLHIDO, VELHO, PENSE COM CARINHO DE ESCREVER UM LIVRO DE AVENTURA, MUITO BEM DETALHADO SUA TRIP, VALE A PENA PENSAR NISSO


    BOA SORTE E ESTAMOS AQUI ACOMPANHANDO


    ABRAÇOS


    T A T U DO CLUBE XT600

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